by Betha M. Costa
Confesso minha insensatez,
ante as pessoas e a vida,
ardendo minha tez,
na chegada ou na saída...
Confesso crer em cavalos alados,
sereias singrando mares,
unicórnios sob céus estrelados,
e fantasmas seculares.
Não ter guardado ao baú,
coisas próprias de menina,
ter caído no canto do uirapuru,
e enlouquecido com a sinfonia.
Ter esquecido compromissos,
dançado sem música nas chuvas,
beijado na boca os omissos,
bebido vinho de muitas uvas...
Confesso a todos por fim,
ser enamorada louca,
da vida que julgo pouca,
boa ou não para mim.
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