by
Betha Mendonça
Moço,
se um dia fui feliz de verdade,
Eu
já não consigo lembra-me quando,
Se
em mim soprou a dita felicidade,
Passou-me
apenas como vento brando...
Desejei
viver a impetuosidade,
De
um vendaval a tudo derrubando,
Não
restou sequer um pó de saudade,
Entre
as frestas do coração ornando.
Ora
passou parte da mocidade,
A
biruta não está mais norteando...
Aonde
aportarei à prosperidade?
Ó,
moço esfrie mais esta soledade,
Venha
minuano meu peito abanando,
Para
congelar-me a autopiedade!
*Imagem do Google
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