by Betha Mendonça
Belém, 21 de junho de 2010.
Despeço-me
agora da mágoa que destrói os relacionamentos interpessoais, e, do desejo de
retrucar com ardido bofete na cara cada desgosto que a vida e/ou as pessoas me
dão.
Adeus
à mesquinhez do ódio que tinge de vermelho os olhos e cega o ser humano ao que
realmente importa na existência tão pequena dessa esfera espiritual! Que
aqueles que me ofendem se apaguem na minha memória como velas que derretem
sobre as lápides frias de tudo o que é sem valor!
Aceno
com branco-paz aos que dizem de mim e contra mim todo tipo de coisa negativa,
para que eu não lhes absorva os maus sentimentos e me torne tão cruel quanto
eles.
Adeus
à raiva daqueles que pisaram com força e esmagaram sob seus pés um a um dos
meus mais lindos sonhos e nobres sentimentos.
Sejam eles apenas poeiras que o vento do tempo levou para tão longe de
mim que nem lhes recorde os semblantes.
Chega
de remoer acontecimentos, atitudes e palavras! Essas coisas que ferem por
dentro o peito tais flechadas que fogos e torturam a mente da gente pela
ansiedade de ter permitido que assim acontecesse...
Apartem-se
os desgostos aos quais fui submetida por mim mesma ou por outrem! Que eu seja
como sol que - mesmo encoberto pelas nuvens coloridas no firmamento - passa
altivo sobre mares de calmarias e tempestades, e, festivo volta a brilhar e
esquentar a Terra a cada novo dia até que finde seu tempo...
Adeus...
B.
B.
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