quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Soneto Ao Ausente












by Betha Mendonça

Amado, as minhas mãos dançam ao ar,
São beija-flores com sede de vida,
Sem o néctar da tua imagem querida,
Não há no mundo lugar para eu voar.

Na retina que gravava tua imagem,
Carrego desenho sem luz, distante,
Tempestade... Negra poeira... Miragem...
Longe... Perdida do meu horizonte...

Algumas outras imagens já vieram,
Em danças, belos passos do minueto,
E as pesadas aflições me aquiesceram.

Agora provo aqui nesse terceto:
Minhas doces saudades já morreram,
E não foi a ti que escrevi tal soneto!

*Imagem Google

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