by Betha Mendonça
Vivo ao sopro dos tépidos ventos,
Que mudam os cursos das marés,
E as direções das pipas de cores,
Dos retalhos destes muitos sonhos.
Não fico por ser do meu destino,
Partir e estar sempre a chegar!
Levo-te comigo por cada canto,
Das ilusões que vou despejando,
Passo a passo desse caminho frio,
E tão triste e árido que orno de ti.
Julgas-me, condenas-me e punes-me:
Não posso defender-me por ser eu!
Porque minha existência inquieta,
Já me condena além dos teus olhos,
Que me descreem e exigem provas,
De quanto te quero e se
somos reais. *Imagem Google
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