terça-feira, 2 de novembro de 2010

Oooiiii, confuso assim...

by Betha M. Costa




Não sei se algum leitor já passou pelo calvário de tentar falar com o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) de alguma empresa de telefonia fixa ou móvel, energia elétrica ou outra. Se não precisou: meus parabéns e que você nunca precise, pois é horrível!


Tenho a impressão de quem programa os computadores e treina os funcionários para esses atendimentos devem ser alienígenas ou terrestres sádicos, por que o pobre consumidor passa para conseguir falar com alguém que lhe dê respostas e resolva seus problemas é coisa surreal.


Aqui no norte na época da TELEPARÁ a coisa era ruim, depois passou a TELEMAR e ficou pior. Com a Oi é uma visão do inferno.


Contas em dia, eu tento telefonar a minha mãe para saber como ela e papai estão, assuntar as novas e fazer uma fofoca básica. Sou barrada pela gravação de uma voz que mais parece à versão feminina do Tiririca:


- Você não pode fazer essa operação, por que seus créditos acabaram... E a ligação não completava. Indaguei de mim para mim mesma:


- Que operação se sou pediatra e não cirurgiã? Que créditos? Nem meu celular é de crédito quanto mais telefone fixo...


Procuro o número do SAC. Ligo. Uma voz alienígena metálica manda que eu digite no teclado o código da minha cidade e número do telefone que precisa de auxilio. Faço isso e... Cai a ligação!


Depois de cinco tentativas (onde a ET diz o mesmo) eu consigo ir adiante e ela pergunta:


- Qual seu problema?


- Meu telefone está mudo, respondo sentindo-me uma idiota ao papear com uma máquina.


- Não entendi!Por favor, repita! A imbecil diz.


- Meu telefone está mudo!


- Não entendi!Por favor, repita!


- Telefone mudo, eu insisto.


- Não entendi!Por favor, repita!


- CARACA! MEU TELEFONE TÁ MUDO!MUDO!MUDO! Berrei a ponto de ter uma pororoca.


- Entendido: telefone mudo. Quase choro de emoção por a burralda afinal ter entendido!


Com ouvido direito já doendo pelo tempo que comprimia o aparelho a ele, mudei o fone para o lado esquerdo a tempo escutar qual o número digitar para falar com um atendente, entre várias opções que a máquina dava. Digitei. Segundos depois um rapaz com voz tão chata quanto a da gravação atendeu. Expliquei meu problema. Ele disse que ia consultar o sistema. Após deixar-me mais de vinte minutos a escutar uma musiqueta irritante avisou-me que ainda não sabia qual o problema com a minha linha... Mas, que eu não me preocupasse que de 24 a 48 horas estaria tudo resolvido...


Sim, queridos leitores: Oooiiii, confuso assim!

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