by Betha M. Costa
Percorrem água doce em serpentinas,
Os meus olhos em negros corrupios,
Nas chuvas torrenciais e repentinas,
Que transbordam pelos canais e rios.
Acima das águas do Rio Guamá,
O sobrevôo da garça e do urubu,
O abraço da Baía do Guajará,
Banha as ilhotas além do Combú.
A Amazônia sorri e chora por mim,
Na luz dos barcos que deixam o cais,
No canto inocente do curumim...
Na velha Belém que não volta mais...
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