by Betha M. Costa
Tudo em mim e meu são metade. Meia felicidade/meia
infelicidade, meio sorriso/meia lágrima, meio sono/meia insônia, meio grito/meia
mudez, meia plenitude/meio vazio, meia sanidade/meia loucura, meio amor/meio
ódio...
Não lembro quando (ou se) um dia eu vivi ou senti algo
inteiro, total, completo; sem que uma fenda invisível vaze a totalidade de um
momento, sentimento ou pensamento.
Por vezes nem a metade tenho, sinto ou vivo. Vem um
quarto de quatro coisas diferentes e pronto: um inteiro todo de nada!Pelo menos
de nada que enleve corpo e alma em um viver pleno, que só as pessoas repletas
de si devem sentir...
Nenhum comentário:
Postar um comentário