quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Fada Verde


by Betha Mendonça

Circula no sangue cruel absinto,
que espalha em queimação a dor,
essa que da tua ausência sinto,
enquanto juro a morte do meu amor.

Para esconder-me de ti, eu minto,
omito o enlevo, afã e na tez o rubor,
o calor, o sonho, desejo indistinto,
de mergulhar no teu olhar furta cor.

Ah, tu és como grande labirinto,
onde inebriada pela névoa e odor,
quero perde-me em cada recinto!

*Imagem Google

Nenhum comentário:

Postar um comentário