by
Betha Mendonça
Volúpia, violinos ao luar!
Reinam ao mesmo lugar,
Suavidade da flauta doce,
E o som cortante da foice.
Volúpia, profana melodia!
O fole da gaita perdida,
Convida a um novo pecado,
O corpo entende o recado.
Volúpia, antagonismo n’alma!
A harpa toca serena e calma,
Os celestiais sons cristãos,
Os tambores gritam os pagãos.
Volúpia, desejo e temor!
Ciranda de rosas e dor.
A música aqui passou,
E foi tudo o quê restou...
Estimada Amiga e Ilustre Poetisa Betha,
ResponderExcluirMais um belo e fantástico poema, sabe que eu adoro poemas, este é música que fica em nossa mente e amor que nos entra na alma trazido pela pena de uma grande poetisa.
Abraço amigo