by Betha Mendonça
Não tenho meios para desviar de ti.
Tento não seguir-te, mas ainda cega,
Na retina guardo a imagem que vesti,
De um amor que nego e não sossega,
E que é feito de um livro que não li.
Perdoa-me a inconstância e o medo,
Que feito onda de mar em vai e vem,
Leva-me a ocultar do mundo o segredo,
Que ora confesso-te: tu és meu bem,
Amor de ar, céu, inferno e degredo.
Se verdade, fantasia ou uma mentira,
O que importa nessa troca de afeição,
É senti e viver pelo toque da tua lira,
Dia a dia em que te leio a composição,
E ver que a mim se destina e ins_pira.
*Imagem Google
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