by Betha
Mendonça
O vento que sopra não sente o arrepio.O fogo que queima não sabe o ardor da queimação.A lâmina que corta e faz sangrar não geme de dor.
Assim, o beijo alucina a boca e alicia o corpo.O sussurro toma conta da audição e entontece.O olfato absorve os odores que lhe atraem.Os olhos abertos ou fechados veem em flash.E a pele que fricciona sobre sobre outra pele é conjunto que não sabe da fogueira que acende.
Nem dos raios múltiplos que rasgam tecidos em riscas e faíscas, que percorrem da nuca ao fim das costas.Nem das ondas alternadas de altas e baixas marés e chuvas que correm e contraem do peito ao baixo ventre.
A eletricidade do prazer pode ser gerada, divida, somada ou multiplicada pelo outro, mas o sentir, crescer e ascender até erupção...É explosão de fúria interior muito pessoal!
*Imagem Google
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