by Betha M. Costa
Acabou a poesia que me sustinha a fé nos
dias, e corria bicho solto pelas campinas do meu querer. Aquele que rolava em novelos
de prazer pelas ladeiras dos sentimentos, bolhas d’água e sabão, delicadezas a explodirem
em festas no ar.
Triste
ver um poema espalhado pela casa, mãos perdidas dos dedos pelos cômodos, sem
poder na pena e tinta tomar vida.
E
um grito canta da sala à varanda, uma música cai do piano, uma lágrima alimenta
o aquário e a alegria sai pela porta da frente. Na soleira um sorriso sem viço
sobre o tapete de boas vindas.
Tudo
por causa daquele nome retido na boca, que feito um livro guardou as palavras,
e, levou consigo os meus versos. Sem ele não existe poesia que valha um poema.
*Imagem do Google
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