sábado, 28 de setembro de 2013

Amor


by Betha Mendonça

E chamo-te amor
por não saber-te
e sentir-te como
se outro tu foras.

Senão aquele
a quem conheço
e vive em mim
e tempestade
espalha-se...

E chamo-te sentir
sopro e arrepio
ardor e o calor
e toda a água
a me es_correr...

Sei-me naufrágio
e naufraga
a contracorrente
rente à loucura
que me lança a ti...

E sei-te e bebo-te
enxurrada interna
a afagar-me
e afogar-me
em mar aberto.

Eu digo-te amor
por não haver
no meu saber
e nem sentir
outro termo
que grite de ti!


Um comentário:

  1. as flores se abrindo na primavera que chega e o amor florindo nos versos
    que acabei de ler, foi um prazer a leitura. Bj.

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