by Betha M. Costa
Aonde
a vista achava-se sob tua mão,
Era
uma benção que me sobrevinha,
O
deslocamento de uma avezinha,
Ou
voz feminina a alar-te a unção.
Eras
o traço invisível no desenho,
A
viajar-me em curvas de ser feliz,
Dentro
do altar de sonhos que te fiz,
Hora
por dentro dum credo ferrenho.
Ora
no centro do olhar inda tenho,
Guardado
o mistério de tal empenho,
Teu
espírito e corpo em adoração.
Nos
Salmos diários de saudades venho,
Cantos
e passos a tua devoção,
Guardar
na tez teu nome em oração.
*Desconheço autoria de imagem (Google)
Nenhum comentário:
Postar um comentário