by Betha M. Costa
Numa mão eu sou alva,
Tenho azul borboleta,
Noutra, furiosa salva,
E mortal luz violeta.
No bem que sou tecida,
Há ternura e beleza,
Do mal enegrecida,
Queimo em dor e vileza.
No meu lábio carmim,
Humana natureza,
Dentro de um olhar ruim,
O animal e a rudeza.
Sou o anjo que peleja,
E o demônio que troveja!
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