by Betha M. Costa
Quando sopram os ventos em monções,
Concorridos dias e horas se apressam,
Almas em ladainhas e procissões,
Das janelas para ruas se arremessam.
Perfilando rosários e histórias,
Umas cantam suas alegrias e encantos,
Outras lamentam amargas memórias,
Sob os prantos e seus escuros mantos.
Velas nas mãos, olhos aos infinitos,
Espectros penitentes de si mesmos,
Escorregam nas valas dos proscritos.
Entre as tristes lágrimas dos aflitos,
E alegres e explosivos risos a ermos,
As almas cantam e lançam seus gritos...
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