sábado, 23 de fevereiro de 2013

A Doutora Morte Brasileira


by Betha M. Costa

A mídia essa semana denunciou o caso da médica Drª V, do Hospital Evangélico, cidade de Curitiba, estado do Paraná, Brasil. Acusada de eutanásia - antecipação da morte de pacientes terminais - foi presa. Vários casos vêm postos a luz por funcionários (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem) da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da qual a citada profissional era chefa.

Após esse resumo vamos aos fatos:

1- Essa senhora trabalhava na entidade há mais de vinte anos. Fumava dentro da UTI. Advertida a não fazê-lo, continuava a “defumar” o local, pois segundo alguns de seus pares havia cinzeiros espalhados na Unidade.

2- Profissionais da UTI, pacientes e seus familiares em depoimentos sigilosos à imprensa e às autoridades policiais dão conta que Drª V ordenava seus subordinados a desligar aparelhos que davam suporte à vida de pacientes (tidos por ela sem chance de sobreviver), e, mais grave, mandava-os aplicar medicações para causar o óbito. O intuito seria liberar leitos para outros pacientes...

Apresentados os fatos, caros leitores, podemos dizer que na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba estavam assassinando sabe-se lá há quanto tempo pacientes indefesos. Sim. Eutanásia é a antecipação “piedosa” da morte de uma pessoa terminal em grande sofrimento. Ali -  sou médica e não advogada - se verdadeiros esses fatos, cometia-se homicídio doloroso.Sim: dolo, com intenção de matar. Ninguém ali queria morrer. Estavam a lutar pela vida!

Assisti na TV médicos e outros subordinados da Doutora Morte declararem que por sua ordem desligaram ou viram aparelhos serem desligados, e, aplicarem ou terem aplicado medicamentos que levaram ao óbito pessoas inocentes.

Por que não denunciaram para direção do hospital, polícia, imprensa, Direitos Humanos o que estava acontecendo? Por que obedecer a ordem de matar? Dizem que a chefa era “poderosa” e temiam perder seus empregos. Sou médica. Seja lá quem for mandar que eu faça algo assim: simplesmente nego-me!Que gente é essa que estava para proteger e salvar vidas, e, matava? Depois ia para casa e continua a viver como se nada tivesse havido?!

Que nossas autoridades investiguem a fundo cada fato dessa história macabra e puna com nos rigores da lei TODOS os envolvidos: a Doutora Morte, mandante, e, seus asseclas executores das mortes!

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