by Betha M. Costa
A mídia essa semana denunciou o
caso da médica Drª V, do Hospital Evangélico, cidade de Curitiba, estado do
Paraná, Brasil. Acusada de eutanásia - antecipação da morte de pacientes
terminais - foi presa. Vários casos vêm postos a luz por funcionários (médicos,
enfermeiros, auxiliares de enfermagem) da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da
qual a citada profissional era chefa.
Após esse resumo vamos aos fatos:
1- Essa senhora trabalhava na entidade há mais de
vinte anos. Fumava dentro da UTI. Advertida a não fazê-lo, continuava a
“defumar” o local, pois segundo alguns de seus pares havia cinzeiros espalhados
na Unidade.
2- Profissionais
da UTI, pacientes e seus familiares em depoimentos sigilosos à imprensa e às
autoridades policiais dão conta que Drª V ordenava seus subordinados a desligar
aparelhos que davam suporte à vida de pacientes (tidos por ela sem chance de
sobreviver), e, mais grave, mandava-os aplicar medicações para causar o óbito.
O intuito seria liberar leitos para outros pacientes...
Apresentados os fatos, caros
leitores, podemos dizer que na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba estavam
assassinando sabe-se lá há quanto tempo pacientes indefesos. Sim. Eutanásia é a
antecipação “piedosa” da morte de uma pessoa terminal em grande sofrimento. Ali
- sou médica e não advogada - se
verdadeiros esses fatos, cometia-se homicídio doloroso.Sim: dolo, com intenção
de matar. Ninguém ali queria morrer. Estavam a lutar pela vida!
Assisti na TV médicos e outros subordinados
da Doutora Morte declararem que por sua ordem desligaram ou viram aparelhos
serem desligados, e, aplicarem ou terem aplicado medicamentos que levaram ao
óbito pessoas inocentes.
Por que não denunciaram para
direção do hospital, polícia, imprensa, Direitos Humanos o que estava
acontecendo? Por que obedecer a ordem de matar? Dizem que a chefa era
“poderosa” e temiam perder seus empregos. Sou médica. Seja lá quem for mandar
que eu faça algo assim: simplesmente nego-me!Que gente é essa que estava para
proteger e salvar vidas, e, matava? Depois ia para casa e continua a viver como
se nada tivesse havido?!
Que nossas autoridades
investiguem a fundo cada fato dessa história macabra e puna com nos rigores da
lei TODOS os envolvidos: a Doutora Morte, mandante, e, seus asseclas executores
das mortes!
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