by
Betha Mendonça
Sem
teto, nesse mundo distante,
Tenho
as mãos vazias e sem tato,
Tanto
me dizes e tento dizer-te,
E correm-me da boca os vocábulos...
Esses
que tu insistes em proferir,
E
que nem ao luar ensandecido,
Sob
a tortura de beijos e carícias,
Segredarei
em sussurros ao vento.
Aqui
da floresta do amor em degredo,
De
onde te sigo com olhos de boto,
Sei-te
a loucura, tentações e ilusões,
E
sei-me rio a correr sem tempo de sol.
*Imagem do Google
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