por
Betha Mendonça
Esporas nas ancas dia a dia
Mesa vazia de muita fome
Assinam nome e sobrenome
Ao papel lágrima e sangue
E lástimas, solidões e esperas
Pendem do anelar esquerdo
Horas soltas de sentidos
Avisos à porta da geladeira
Lençóis e carnes desfeitas
Manhãs de sol - tardes de chuvas
Perdidas na insônia das noites
Horas mancas de nunca mais...
Fora à volta ao que não tive
Baila a dança do tempo
E despe-se palavra que cative!
muito bom, despes-me as palavras com que me visto
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