by Betha Mendonça
Belém, 07 de agosto de 2009.
Cansada das polemicas inúteis que só
desgastam a mente, destroem a imagem, criam desafetos e embotam a imaginação,
eu as deixo na beira do cais de uma ilha distante sem olhar para trás.
Adeus ao bate-boca que não leva a nada com
pessoas que não mudarão de opinião, e, que também não me farão (quanto me julgo
certa) depositar as minhas ideias numa lata de lixo qualquer.
Deixo a quem queira as discussões em tons
que variam do cinza-razão ao negro-desvario, a acidez das palavras que fazem
mal a beleza da tez e causam de gastrites a úlceras perfuradas de tanto fel e
amargura que elas contêm.
Despeço-me do desassossego que as rixas,
picuinhas e de todas essas coisas miudinhas que fazem a pessoa nadar contra
quimeras até se afogar no mar de desafeição.
Tudo isso encolhe o ser humano diante da
transparência dos olhares mais lúcidos e o leva a desaparecer no meio de seus
aborrecimentos e certezas duvidosas.
Agora, despida da negatividade, quero ser
zen e pacífica como uma fada de aura bem colorida, mas temo que com a chegada
do mês de outubro a bruxa que fui (ou sou) renasça em mim.
Adeus... Ou até a volta!
B.
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